quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

“Assalto”

Numa madrugada encantada,
De uma voz, eu matava a saudade,
Sorrisos e lágrimas a florir,
Quando não mais que de repente,
Surge uma estrela, com um brilho amargo de dor...

Nos olhos, o desespero,
Nas mãos, a esperança apagada,
Nas palavras, a pureza da mentira,
E o pequeno encanto, de um falso brilhante...

A rosa então se transformou em arma,
Tirou-me as forças e me jogou no abismo,
Entrei num pesadelo sim fim,
Mesmo sabendo que ainda estava acordado...

Ofereci a vida pra deixarem minha alma,
Levaram meu brilho, meu sorriso,
Me colocaram na cabeça a certeza de um ‘descanso’, da morte,
E deixaram um vazio, em meu coração...

O que poderia ter sido um beijo,
Foi uma leve mordida,
Tão cruel quanto a perda...
Fechei os olhos e entreguei-me a sorte,
de ainda esta vivo...

Meu sangue congelou,
Um silêncio ceifou minha fala,
Minha carne perecia queimar em brasas,
Mas, a calma da poesia tomou conta de mim...

Rodaram, correram, voaram,
Levaram minha música,
Minhas canções ficaram sem melodia,
E eles apenas sorriram, sim,
Apenas sorriram,
de minhas secas lágrimas...

Levaram meus amores,
Minha paz, minhas dores,
Traçaram-me no quarto escuro da solidão...
O vento parou,
os pássaros se calaram,
o silencio se fez presente...
Eles partiram, foram para as estrelas,
sem dizer adeus...

Belém-Pará, dia 02 de dezembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

domingo, 29 de novembro de 2009

Vem pra mim...

Estarei sempre aqui, a tua espera...

Quando estiveres sozinho,
Pensando na vida e sem um ombro pra chorar,
Quando você sentir saudades,
Quando você não tiver nada a perder,
Estarei aqui, de coração aberto...

Quando estiver com a boca seca,
Quando não souber mais cantar a aquela música,
Quando a tua voz sair roca,
Quando teus lábios estiverem secos,
Estarei aqui, de coração aberto...

Quando teus olhos se fecharem,
E você ter mais lágrimas pra chorar,
Quando você não enxergar mais as belezas da vida,
Quando você olhar pro lado e não ver mais a tua alma,
Não ver ninguém,
Estarei aqui, de coração aberto...

Quando precisares de um abraço,
Quando teu corpo estiver fraco,
Quando sentires dor,
Quando não conseguir levantar,
Estarei aqui, de coração aberto...

Quando não tiver mãos que afaguem teus cabelos,
Quando estiver precisando de apenas um aperto de mão,
Quando estiveres perdido e não saber que caminhos seguir,
Quando não sentir o cheiro das flores,
Quando o perfume da tua poesia esvair,
Quando a inspiração te faltar,
Quando as letras das tuas músicas não dizerem mais nada,
Quando você gritar e ninguém ouvir,
Estarei sempre aqui, com os braços a tua espera,
E o coração sempre aberto pra você...

Belém-Pará, dia 29 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

“Metamorfoseando – Aos Três.”

Sou uma metamorfose ambulante, e assim prefiro ser.
Sou a do Coelho, do Seixas e a que o Raul cantou,
Sou mais uma que metamorfoseando pelo mundo,
Criei no tempo, uma vida maluca beleza...

Vivo em disparada contra o sol,
Me jogo aos pés da saudade com exagero,
Não sou por acaso e nem sou fraco,
Luto, ainda ‘internamente’ e me afogo numa piscina cheia de ratos,
E me guardo num codinome beija-flor...
E sigo a minha estrela,
Querendo uma ideologia pra viver...

Será só uma imaginação?
Talvez, mas eu vi pais e filhos brincando na beira do mar,
Todos estavam juntos,
Das favelas e do senado,
Então eu também fui brincar,
De um jogo chamado ‘Que país é esse?’
E acabei me perdendo no meio do caminho,
Porque tinha sujeira pra todo lado...

Mas apesar de tudo eu devia estar contente,
Ainda não tenho um emprego
Mas sou um dito cidação,
Um pouco respeitado,
Uso óculos escuros e não gosto de colírio,
Bebo vinho na taberna rodeado de mulheres,
E vejo que pra fazer sucesso eu também vou ter que reclamar...

E quando converso com os amigos,
Contamos casos e besteiras,
De uma vida louca e breve,
Enchemos nossas bolas e testamos nosso sexo com todo amor,
Inalamos o odor da burguesia,
Que sempre nos trás boas novas...

Uma vez uma menina me ensinou
Que não somos donos de ninguém,
E disse: “Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você”,
Eu queria a história de Eduardo e Monica, mas não tive.
As estações mudaram,
Está tudo diferente,
Mas meu coração nunca mudou
Ele ainda acredita que tudo seja pra sempre,
Que o pra sempre nunca acaba,
Principalmente quando se trata e amor e amizade...

Belém-Pará, dia 27 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

domingo, 22 de novembro de 2009

Saudades, o caminho sem volta...

Ainda que eu chorasse todas as lágrimas do mundo,
Não seria suficiente para transbordar o mar de saudades que tenho mim...
Ainda que minhas lágrimas fossem pérolas,
Agora estariam todas quebradas, espalhadas pelo caminho da saudade...

Ainda que o mundo fosse de luz,
Encontrariam a escuridão,
Aqueles tem um amor,
E ainda mais, quem tem a saudade no coração...

Ainda que o vento fosse remédio,
Que o mar fosse doce,
A doença chamada saudade não teria cura,
E o mar mataria a todos com seu mel, chamado distancia...

Não há caminho de volta, para quem tem saudades,
Não há flor de brote, que não seja nesse jardim,
Sofrimentos, não há o que valha apena,
Sem que tenha uma gota de saudades...

Tenho na distancia o maior obstáculo,
Naquele mundo que não há razões pra não se amar,
Tenho nos olhos, o brilho cristalino do amor,
E tenho na alma, cravado eternamente, a saudade, aquela enorme saudade....

Belém-Pará, dia 22 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

Ao primeiro...

Encontrei-me no seu olhar,
Me deixei levar por teu perfume,
Me entreguei a ti como ao mar,
E me perdi de amores nos teus braços...

Me encantei com a força da tua voz,
Flutuei e fui às nuvens com teu canto,
Te entreguei meu coração,
Para guardar no balsamo dos teus beijos...

Foi, a primeira chama a incendiar meu corpo,
A primeira gota de orvalho a banhar minh’alma,
O primeiro suspiro a tirar meu fôlego,
O primeiro de tudo que em mim existe...

A primeira rosa a florar no meu jardim,
A primeira luz a iluminar meus dias,
A primeira chuva a banhar meus pés,
A primeira pétala a voar em meus sonhos...

O primeiro que desse mundo me tirou,
Que me fez sonhar ainda acordado,
Que me deu forças para enfrentar as pedras,
Que germinou em meu coração,
A semente do amor e da eterna paixão...


Belém-Pará, dia 20 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

Consciência... Um tempo, uma história...

Sou

Espero, no tempo que me passa,
A sombra dos gestos humanos,
Um abraço, apenas um abraço,
Confortando toda uma história de sofrimento...

Deixo para o mundo minha vida,
Trago as marcas do tempo no rosto,
Um olhar assustado, o medo,
Um sorriso que escondi minha dor...

Olho para o mundo e vejo o que ainda não existe,
Nós, os que criamos todos os seres dessa terra,
Escrevemos e cravamos toda uma história,
Aqui, ainda não existimos no ‘verdadeiro’ ser...

Sou por fora o que não sou por dentro,
E apesar dos pesares,
Das correntes que me seguram no passado,
Sigo de cabeça erguida para pisar nas pedras,
E construir novas histórias...
Deixarei as do passado como um exemplo da vida,
De força, de resistência, na crença,
Nas danças, na cultura, nos batuques,
Nas lágrimas de sangue e nos cristais escondidos no peito,
E um eterno amor por nossas raízes...
Eu sou índio, sou pardo,
Sou branco, sou negro, sou...
Sou um só...
Sou brasileiro...

Belém-Pará, dia 19 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues.


O Grito

Nos quintais dos casarões,
Nos campos das fazendas,
Nas ruelas das cidades,
Nos esgotos do mundo,
Nos campos de concentração,
Um grito!...

No desprezo dos mais ricos,
Nas culpas escondidas,
Nos caminhos mais escuros,
Na fome das crianças,
Nas lágrimas das mães,
Um grito!...

No preconceito da maioria,
Nas guerras civis entre nossos próprios irmãos,
Nas invasões das nossas terras,
Na destruição da nossa cultura, da nossa história,
No desespero de um pai,
Um grito!...

No mundo inteiro,
Nos amores partidos e nas flores esmagadas,
Nas canções que ensinaram geração,
Nas bombas que explodiram sorrisos,
Nas mãos sem forças pra lutar,
No olhar do velho sentado na porta,
Um grito!...

Nas crianças,
Nas mulheres,
Nos homens,
Nos jardins queimados e encharcados de lágrimas de sangue,
Um grito!...

Na esperança,
Na dor contida,
Nos sonhos,
No futuro,
Um grito!...

Belém-Pará, dia 19 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

Cruzei a estrada do sol,
Pisei nas montanhas e pulei estrelas,
Carreguei por longos tempos o mundo nas costas,
E ganhei arranhões feitos pela lua...

Sorri para todos na passarela das flores,
Cantei as canções que não dizem nada,
Dei com as mãos o aperto preciso,
E ganhei um tapa do pássaro sem voz...

A fera, eu domei com um beijo,
Usei as unhas e feri a rosa,
O falso brilhante, no fim,
Caiu aos meus pés,
Então, ganhei no cansaço de um piscar de olhos...
Sim, e tudo acabou...

Belém-Pará, dia 19 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Equilibrista

Ouço vozes de um passado que não passou...
Instrumentos incontroláveis,
Numa platéia de canções,
Escondem-se os verdadeiros momentos...

É como um grito,
Para ser ouvido por seres mortos,
Escondidos nas raízes da tristeza e da felicidade...
Um canto de esperança, um canto, um sorriso...

É como uma combinação de sexo e amizade,
Assim, a música, a ternura e a voz,
O tenebroso equilibrista,
Misterioso, equilibrando-se no esplendor das canções...
E de noite, equilibra-se nas estrelas...

Belém-Pará, dia 09 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

Presença...

Entrei numa máquina do tempo,
As lembranças do teu sorriso,
Do olhar hipnotizante,
Te vi sentado como antigamente,
Na sombra das lembranças e das saudades...

Olhei para o tempo e vi que a vida passou tão rápido,
E eu mal pude dizer que te amo...
Encontrei-me com as águas e o rio parecia gritar teu nome,
Então eu senti você ali, do meu lado...

O céu estava escuro, mesmo no clarão do dia,
As nuvens iam de um lado pra outro, desviando-se do meu olhar,
Tudo parecia como antigamente,
Há poucos anos atrás...
Me senti sozinho, mais uma vez, só,
Em meio a uma multidão de amores...

E foi então que nessa hora, por alguns segundos,
Senti sua mão me tocar,
Abracei o vento como se abraça um pai, você...
Então eu vi que sua presença era a força que faltava em meu coração...

Belém-Pará, dia 04 de novembro de 2009. (Andando pelo bairro da Cidade Velha).
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

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Fico sentado, parado, olhando...
O tempo passa e eu não o vejo,
O vento entra e não o sinto,
A chuva cai e eu não a ouço... Não me molha...

Fico assim, como uma presença forte que não existe,
Como uma luz que ofusca a escuridão, o túnel,
Estou enraizado num jardim de flores em cor...
De pedras...

Não vejo um fim para tudo que tem fim,
E muito menos um começo, para cada momento de meio e fim...
Estou aqui sentado, parado,
Olhando o tempo passar,
Sem que eu possa ver...

Belém-Pará, dia 03 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues




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Eu falo de distância, do tempo, da saudade,
Falo da vida como se já tivesse vivido até demais,
Conto histórias como se conhecesse o fim,
E estou triste, pensando saber o que é tristeza...

Meu corpo inteiro fica assim,
Arrepiado em cada tragada,
Meus olhos lacrimejam em cada gole de fumaça,
Minhas mãos tremem em cada palavra...

Tento explicar o que não conheço,
Tento sorrir sem saber o gosto do riso,
Sonho, ainda acordado,
Achando está ‘confiante’ de algo...

Estou com medo, confesso.
Mas, por que estou com medo?
Sofro antecipado por coisas que não sei,
E por dentro eu grito, sim, grito,
Por não saber nada de nada...
O que é saudade?

Belém-Pará, dia 03 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues



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Ouço-a sem a música estar tocando,
Eu a sinto sem estar por perto,
O seu perfume esta no ar,
Sem que um dia ela tenha passado por ali...

Estou em vários lugares
E ainda não sai da minha cadeira,
Estou no centro, de um mundo novo,
Diferente e sem definições...

Esfrego os olhos com uma das mãos,
Com a outra, seguro o cigarro e queimo o tempo,
Mato a saudade...

Sim, ela está aqui, ao meu lado,
Dentro de mim, sempre...
Eu existo por ela,
E ela existe para que a vida tenha uma ‘razão’...

Belém-Pará, dia 04 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues



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Esses meus cabelos quando tocam o vento,
Sinto que estou quase morrendo...
Esta minha boca quando fecha pra falar,
Fala de coisas que eu mal posso suportar...

Esses meus olhos negros como a noite,
Banham a cidade com loucas alegrias e sentimentos sem definição...
Quando toco a música das estrelas, sonho com um dia todo meu,
Então eu grito, grito...
Então eu corro, corro...
E o vento me acompanha como um pai o filho...

Belém-Pará, dia 04 de novenbro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues



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Eu não choro lágrimas,
Choro palavras...
Minhas mãos...
Eu não toca em nada,
Apenas aprecio com um leve olhar...
O meu mundo vivi cheio de mundos,
Basta apenas saber a qual pertenço...

Eu não falo palavras,
Grito sentimentos,
Saudade...
Eu não sinto dor alguma,
Sinto saudades...

Belém-Pará, dia 04 de novembro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

... ... ...

Não responderei em cartas tudo o que quer saber,
Não guardarei um luar sem sim sozinho,
Sonzinho...
Não sentirei saudades num silêncio atormentador,
Pois o silêncio não existe...
Também não ligarei, para que só fique na vontade,
Posso dizer apenas que te espero,
Para um pôr-do-sol juntos...
E quando vir a noite,
Seguiremos as nossas tão sonhadas vidas...


Belém-Pará, dia 22 de outubro de 2009.


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Os dias amanhecem sem sol,
Esconde-se por trás das estrelas,
Dos caminhos de uma floresta encantada,
De sonhos acordados,
De cantos,
Sussurros,
Gemidos,
E vontades...

Meus dias são longos,
O tempo passa arrastado para que eu aprenda com a saudade,
Com a distância...
Meus olhos dormem acordados,
Sonham abertos com as flores que perfumaram todos os nossos momentos...

Hoje nossos caminhos estão separados,
Para que possamos ficar juntos, no coração,
No final de toda essa solidão...

Belém-Pará, dia 23 de outubro de 2009.


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Piaf canta para que eu possa voar,
Junto a fumaça do meu charuto,
Afogando-me no vinho caro e claro,
Que banhou histórias e fez do tempo seu melhor amigo...

Danço no meio do ‘quarto-sala’,
Sozinho,
Abraçando a saudade...
A luz apagou-se,
E apenas o brilho das cinzas ilumina o breve espaço do tempo,
Acompanhando as vozes das estrelas que entram pela janela...

Num francês enraizado, sonho,
Na dança perdida em teus braços...
Beijo com fumaça o nada,
Lembro das risadas, daquele som,
Abro os olhos e vejo que estou só,
Com os fantasmas da distância e da saudade...

Belém-Pará, dia 26 de outubro de 2009.


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No riso preso, acompanho o ar,
Nas lembranças contidas,
Sofro sem pensar no tempo,
Ouço gritos, que ao fim de tudo transformam-se em cantos,
Sem encanto algum...

Regendo um coral de dor sem melancolia,
No falso brilhante da noite,
E assim, como flores solitárias,
Planto saudades no jardim suspenso
Nas nuvens de minha alma...

La Vi En Rose, sim, numa vida cor de rosa
Vou esquecendo os negros tempos,
Passados com o trem,
E vou seguindo pelos trilhos da vida...

Belém-Pará, dia 26 de outubro de 2009.


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Uma arte...
A poesia é como um teatro,
Cheio de sonhos, pesadelos,
Risos, lágrimas, alegrias,
Tristezas, sombras,
E muita luz...

A ribalta esta sempre posta à acender,
Quando das palavras surgem o brilho,
E as palmas traduzem toda a arte...
Uma verdadeira forma de amor...
Poesia...
Arte...

Belém-Pará, dia 28 de outubro de 2009.
Andrew Aramis de castro Rodrigues

Caminho...


Rasguei todas as outras cartas,
Queimei todas as folhas mortas que me seguiram com o vento,
Deixei pra trás todo olhar de arrependimento,
E aprisionei todo o sentimento, a vontade de querer voltar...

Costurei meus lábios com fios de saudades...
Estou abrindo os braços, aos poucos, para abraçar novos mundos,
Penso que o mundo está muito calado,
E vejo, em gritos, que meu coração quer novas realidades...

Meus olhos seguem uma nova imagem,
Que corre, voa, pela janela em movimento.
Caminho por onde os pássaros tem medo da noite,
E sei que apesar de tudo e de todos,
Tenho que caminhar sozinho...

Belém-Pará, 22 de outubro de 2009.
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Enquanto penso, que penso em você...

No recinto, um momento, uma imagem...
Um pouco de tudo que há na saudade,
Um pouco de tudo que há no tempo,
Um pouco de tudo que há, dentro de mim...

E nessa musicalidade, nós seguimos...
Os pensamentos se encontram no vento,
Os olhares, no encontro perdido,
E meu coração se alegra, e se perde nos teus olhos...

Queria estar do teu lado,
Segurando na tua mão, sentindo você...
Apesar de sentir que sempre estou do teu lado,
Ainda sim, sinto uma necessidade ter presente o seu calor...

Inspira-me a dizer coisas que eu tenho medo...
As palavras machucam,
O dizer que ‘te amo’ é tão forte quanto o tempo,
E, isso enfraquece o coração... Apesar de fortalecer o espírito...

Vejo nos sorrisos que a beleza do mundo está neles,
E, quando estas do meu lado, sorrindo,
Vejo que não só a beleza do mundo esta no seu sorriso,
Mas a perfeição de um lindo por do sol, regado de poesias...



(Santarém-Pará, 25 de setembro de 2009)
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ouvindo você cantar!!! Grita, grita, grita, gritaaaaaaa... Pulaaaaaaaaaa!!

Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e texto teu sexo com ar de professor...
Pode seguir a tua estrela o teu brinquedo de estar...
Quem tem um sonho não cansa,
Beth balança por favor, me avise quando for embora...
Disparo contra o sol, sou forte sou por acaso,
minha metralhadora cheia de mágoas, eu sou um cara...
O tempo não para, eu vejo o futuro repetindo o passado,
eu vejo o museu de grandes novidades, o tempo não para...
Eu não tenho dada pra comemorar, às vezes os meus dias são de bar em bar...
Dias sim, dias não eu vou sobrevivendo sem nenhum arranhão, da caridade de quem me detesta, a tua piscina esta cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos, o tempo não para, não, não para...
Todo dia em sonha e me convence que o céu faz tudo ficar infinito,
E a solidão é pretensão de quem fica, escondido fazendo fita...
Meu partido, é um coração partido, e as ilusões, estão todas perdidas
Os meus sonhos, foram todos vendidos, tão baratos que eu nem acredito,
ah, eu nem acredito...
Meus heróis morreram de overdose, os meus inimigos estão no poder,
Ideologia eu quero uma pra viver...
O meu prazer agora é risco de vida...
Pois aquele garoto que ia mudar o mundo, mudar o mundo,
assiste agora a tudo, em cima do muro, em cima do muro...
Vida louca vida, vida breve, já que eu não posso te levar, quero que você me leve...
Vida louca vida, vida imensa, ninguém vai nos perdoar, nosso crime não compensa...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Aramis

Grito – mas a minha voz não é ouvida.
Corro – mas não chego a lugar algum.
Desço – mas não alcanço as profundezas de uma poesia.
Amo – e caiu a cada manhã, perdido nos pensamentos de minha alma.

Maquiavel

Espero – e a esperança me alimenta dor.
Choro – e o pranto me alimenta o alquebrado coração.
Rio – mas o riso não se aprofunda.
Ardo – e o ardor não se mostra externamente.



sábado, 12 de setembro de 2009

Vai entender...

Escrevo muito sobre saudades e sempre me pergunto o por que disso, mais nem mesmo sei.
É incrível como existe algo dentro de mim que nunca está completo, sempre sentindo falta, saudades de alguém, um lugar, alguma coisa, eu não sei direito. Isso já é coisa de muito tempo, que me acompanha ate hoje e acho que vai me acompanhar sempre.
Eu acho incrível o comportamento das pessoas, principalmente aquelas com as quais eu convivo, eu acho engraçado como e o quanto nós somos diferentes, em quase tudo.
Esses tempos tenho ‘reclamado’ muito sobre não ter o ‘meu espaço’ e não ser ‘independente’ ainda. Sabem, hoje estive pensando o quanto nós reclamamos, de tantas coisas que, se pararmos para pensar, passamos maior parte do nosso tempo reclamando de tudo, ao invés de vivê-las da forma que nos foi dada, no momento.

Por que eu quero voar, se no momento ainda estou construindo a estrada para o meu aeroporto?





Por que eu quero mostrar para as pessoas algo que elas não entendem, se nem mesmo eu busco o entendimento para explicar isso?

Nas minhas cartas quase não falo de amor, não porque eu não goste de escrever cartas de amor, ou por achar que cartas de amor são idiotas, mas porque não é preciso citá-lo, as palavras de uma carta já são gotas de todo um líquido que o amor derrama no ser humano...




Aqueles papéis, que numa manhã, aborrecidos com a vida, jogamos aos ventos, às águas, às vezes levam as nossas melhores palavras e escondem os nossos maiores sentimentos...


É isso, a vida nem sempre é como queremos, e sempre queremos mais do que podemos, sempre, bem mais...


(Santarém-Pará, 10 de setembro de 2009)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ouvindo Sinatra... E deixando Frank...

É mais que uma imagem
Essa beleza oculta,
É mais que o fundo de sonhos
Um mistério, uma sonata...

Pra que saber?
Sigamos cantando, sigamos
Pulando, os sorrisos voando
Vamos, sigamos de mãos dadas...

Ah, e ainda há uma linda rosa
A balançar com a brisa de tua saudade,
O jardim inteiro voa, balançando,
Enquanto você não voltar...

Um brilho, uma luz,
E quando fecho teus olhos,
Pe como se a noite não tivesse
Mais estrelas, ou mesmo a lua...
E quando assim te beijo,
Aí sou eu quem já não está mais nesse mundo...

Há tempo para viver, corra!
Vamos, corra, corra!
Segure a vida com suas duas mãos, com toda sua força,
E deixo o tempo no bolso de trás do jeans,
E senti em cima dele...

O sol está aqui, bem ao meu lado...
Me abrace, dance essa música comigo,
Vamos, mexa-se!
(O sol está aqui, ele é um pouco tímido...)
Vamos, deixe esse horizonte,
Venha nascer no meu coração,
E ‘se pôr’ em minha alma...

Choro quando chega a noite e lembro de ti,
Dançando, dançando, dançando,
O mundo aos nossos pés com mentiras verdadeiras...
Seguíamos numa falsa valsa,
E meu coração enchia-se de brilho...
E quando ao meu ouvido você cantava,
Minha alma era toda sua...

E assim continuemos, vamos...
Seguindo em frente, sempre se cabeça erguida!
Subamos nesse palco,
Façamos nosso show,
Conquistemos nossas palmas...
Não nos preocupemos com muita coisa, não.
Pois, senão aqui, neste palco,
Sempre, em algum lugar, nos mais altos graus de ilusões,
De um porão a um palco,
As luzis da Ribalta sempre estarão acesas para nos receber,
E nossos aplausos sempre prontos para nos saldar, sempre!

(Santarém-Pará, 09 de setembro de 2009)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sem palavras...

O que posso fazer se aqui dentro ainda 'reina um sentir' que enquanto respiro,
doi,
doi...
Se as lembranças de dias perfeitos,
de beijos,
abraços,
canções,
palavras,
momentos,
não param de me torturar a cada manhã...
Saio nas ruas querendo esquecer de tudo,
olho para o chão,
mas vejo que não posso andar de cabeça baixa,
subo,
olho para o céu
e a cada nuvem,
seu rosto vai se formando,
como um rosa se abrindo
ao meio dia...

E todos os dias me pergunto: "Como eu pude deixar isso acontecer?"
E a vida me responde (com ajuda do tempo): "Não somos nós quem escolhemos, é o nosso coração".











AaaaaAaaaaaHhhhhhhhHhhhhhhh,
Que essa porra de 'amor' é foda!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sentindo-me no século que não vi.

"Sentindo-me no século que não vi"

Santarém-Pará , 03 de setembro de 2009. Sentindo-me no século que não vi.



Sabem, vejo-me, às vezes, como Euclides, sim, aquele Euclides da Cunha que mostrou aos quatro cantos do país o verdadeiro lado, a verdadeira ‘história’ do nosso Sertão, e porque não do Norte, nossa raiz... Coisa que até hoje não mudou quase nada...
Pois bem, continuando, às vezes, queria ser como ele, deixar e fazer ‘história’, novo, com uma, duas, três ‘personalidades’ juntas, como Fernando, aquele Pessoa que em cada canto do mundo, tinha um dele mesmo, porque para ele, só um não bastava...
E, o que é engraçado para Fernando, que cada um dele, era tão ‘igual’ como diferente um do outro...
É, e porque não, também, acabar como Euclides, morto pelo amante da mulher...








Enfim...
Ficarei aqui, pra quando voltardes, ter onde chorar...



Escrevendo a Caio Fernando...



Andrew Aramis R. de castro Rodrigues

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

No amor, com amor, por amor...

Deixo, acima de tudo, o meu amor, para todos que viveram por mim, em mim, junto ao mundo...
Deixo esse amor do qual eu tanto amei em sentir, ter em meu coração...
Deixo o amor que a vida é pequena para compreender, o mundo...
Deixo esse amor que todos sentem medo de sentir, inclusive eu...
Deixo minha alma, para que ela viva um pouco mais por mim...
Deixo esse amor, para também, eu ainda viver por ai... Nos corações que temem em amar e tem o maior dos amores...
Deixo minhas lágrimas, para que lavem o meu corpo e reguem o jardim onde eu sempre estarei...
Deixo uma vida que foi lindamente vivida, onde tudo que aconteceu foi porque o amor sempre esteve presente...
Deixo as canções que embalaram minha vida, uma trilha sonora onde, também, a melodia baseasse no ‘infinito amor’...
Deixo, aquelas palavras de conforto e amizade que sempre gostei de dizer por onde andei...
Deixo-me ainda, para que todos corram atrás das minhas folhas, verdes e secas, ao vento, voando, voando, voando...
Deixo-me em beijos, do primeiro onde o coração disparou de tanto nervosismo, até o ultimo, dado junto a uma ultima lágrima de despedida...
Deixo-me em abraços, para que ainda aqueça os corpos de meu corpo, para aquecer aqueles que eu mais amo... E, em um dia frio aquecer você, junto com um beijo...
Deixo-me em sorrisos, para alegrar os dias de todos vocês... Para que suas vidas sejam mais radiantes... Para você em especial...
Deixo-me em água, do rio ao mar, para que sempre naveguem por mim... E ainda, para que eu seja uma simples gota sequer...
Deixo-me em ventos, para que o mundo me sinta em seu rosto... Para que sempre me sintam em toda parte...
Deixo-me em fotografias, para que possam ver e lembrar dos maravilhosos momentos passados... Para que Você me veja, ainda sorrindo, sempre, como uma lembrança que jamais se apaga... E para que você olhem sempre, no fundo dos meus olhos...
Deixo-me em sonhos, os realizados e os esquecidos na manhã seguinte...
Deixo-me em rosas, para que o meu perfume traga consigo o amor de um encontro... Para que em cada uma rosa do lindo buquê, vá também um beijo meu...
Deixo-me em poesias, para que tudo e todos amem e sejam amados, sofram e façam sofrer... Para que se eternize o amor... Uma incrível e simples perfeição... E para que eu me sinta ‘completo’...
Deixo-me em forma de nuvens, aquelas brancas e as escuras com formatos diversos, que marcam nossa infância...
Deixo-me em sol, como o sol, raiando, iluminando suas vidas, aquecendo-os sempre!
Deixo-me em estrelas, para que o céu esteja sempre lindo, para que sempre, eu brilhe em suas vidas e para que eu seja o motivo de dois olhares apaixonados, distante um do outro, pela vida, pelo tempo...
Deixo-me, como a lua, a inigualável beleza, como a rainha de tudo, a mais perfeita inspiração... Como um mito, uma força maior que todos procuram...
Deixo-me como a noite, em mistérios, em paixões, em sonhos e em um querer se libertar...
Deixo-me em passado, o passado onde não éramos nada e, nossos espelhos diziam sermos inconseqüentes demais para uma vida em liberdade...
Conseguimos, estamos ai para que o mundo nos veja como somos, como nós queremos...
Deixo-me, e vamos vivendo, vivendo... Mostrando que conseguimos...
Deixo-me,
em amor,
no amor,
com amor,
por amor...

E quando eu já não ‘estiver mais aqui’, também fui por amor, e por amor, um dia voltarei...
Deixo-me, como um grito, um grito...


(Santarém-Pará, 27/12/08-06/01/09)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

'Milla Garrido Chanel'




Milla Coco Garrido Chanel

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"Ne Me Quitte Pas"

Não me Deixes
(Jacques Brel)

Não me deixes,
Não me deixes,
É preciso esquecer,
Tudo se pode esquecer
Que já para trás ficou.
Esquecer o tempo dos mal-entendidos
E o tempo perdido a querer saber como
Esquecer essas horas,
Que às vezes mata,
A golpes de porque,
o coração de felicidade.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes.
Te oferecerei
Pérolas de chuva
Vindas de países
Onde nunca chove;
Escavarei a terra
Até depois da morte,
Para cobrir teu corpo
Com ouro, com luzes.
Criarei um país
Onde o amor será rei,
Onde o amor será lei
E você a rainha.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes.
Te Inventarei
Palavras absurdas
Que você compreenderá;
Te falarei
Daqueles amantes
Que viram de novo
Seus corações ateados;
Te contarei
A história daquele rei,
Que morreu por não ter
Podido te conhecer.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes.
Quantas vezes não se reacendeu o fogo
Do antigo vulcão
Que julgávamos velho?
Até há quem fale
De terras queimadas
A produzir mais trigo;
Que a melhor primavera
É quando a tarde cai,
Vê como o vermelho e o negro
Não se misturam
Para que o céu se inflame.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes.
Não vou chorar mais,
Não vou falar mais,
Escondo-me aqui
Para te ver
Dançar e sorrir,
Para te ouvir
Cantar e rir.
Deixa-me ser a sombra da tua sombra,
A sombra da tua mão,
A sombra do teu cão.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes.

"Meu Mundo Caiu"

Maysa


Meu mundo caiu
E me fez ficar assim
Você conseguiu
E agora diz que tem pena de mim

Não sei se me explico bem
Eu nada pedi
Nem a você nem a ninguém
Não fui eu que caí

Sei que você me entendeu
Sei também que não vai se importar
SE MEU MUNDO CAIU
EU QUE APRENDA A LEVANTAR

É o amor, em forma de amizade...

"Essa vida, nossa louca vida"

Nossa, é claro que eu lembro...
Aliás, se há algo que nunca esquecerei nessa vida, será tudo isso que estamos vivendo agora, essa amizade avassaladora e tão precisa, pra ambas as partes... obrigado por tudo


By Michael Az.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

É todo nosso... Só nosso, só do mundo...

É todo nosso...


... todo, só nosso, só do mundo...



Então, vamos soltar o mundo que tem aqui dentro?
Vem, vamos soltar ele, nesse outro mundo...
Vem meu amigo, eu te ajudo, vem,
Posso segurar tua mão, se quiser...

Vamos enfrentar nossos medos, vamos JUNTOS...


Ao meu amor,
e
À todos os meus AMIGOS...


'AMA'

Te lembras?

:)

"Aparências"

O mundo.
O moinho...


Preocupar-se com o mundo, o mundo onde 'todo mundo' se preocupa com os outros?
Preocupar-se?
Por que?
Pra quê?

Perdemos tanto tempo pensando no que os outros pensam de nós, no que vão dizer ao verem-nos bêbados, mal vestidos, sujos, em lugares 'desagradáveis', com 'más' companhias, enfim, preocupamo-nos tanto com os outros, que esquecemos de nós mesmo...

O que você fez hoje?
O que você disse hoje?
O que você não fez hoje?
O que você não disse hoje?

Sabe, o mundo é feito de escolhas, e a maioria escolhe o errado, por ter medo do certo.
Por que ter medo do certo, já que o outro é o errado?
Porque o certo é difícil, perigoso, é preciso coragem, força, determinação, medo, sim, medo! O certo tem que fazer outras escolhas, temos que abrir mão de coisas das quais não queremos, temos que engolir a seco, o que queremos (muitas vezes) cuspir fora...
No caminho certo temos que engolir as lágrimas, para que o mundo não dê gargalhadas delas, esconder a dor, alguns sentimentos dos quais queria mos deixar a soltos para que todos vissem...
O caminho certo é certo, mais é 'errado' porque temos que nos 'esforçar demais'...
No caminho certo, o mundo é mais rígido, PREconceituoso, SUJO, EGOISTA, MESQUINHO, não tem JUSTIÇA (na maioria das vezes)...
Por que o certo é o mais 'complicado'?
Porque se tudo na vida fosse fácil, tem teríamos vergonha, não teríamos, principalmente, caráter.
O caminho certo é para pouco, pois poucos são os corajosos.
Hoje, eu digo, não sou completo, a felicidade busco em cada dia que começa, a cada momento que passo com cada uma das pessoas com as quais eu CONvivo, não sou nenhum pouco perfeito (não existe a perfeição... Perfeição, quem determina é você a si mesmo, você... Você é perfeito? Claro que não! NINGUÉM é, pois até quem veio pra agradar a todo um mundo, apenas deixou palavras e disse para acreditarmos nelas... E nem mesmo ele, foi perfeito...).
Confesso, ou melhor, nem precisa desse termo 'confessar', mas digo, eu AINDA não tive coragem de seguir por este caminho também, o certo, simplesmente por ter medo...

Medo?
Do que eu tenho medo?

Tenho medo de mim mesmo... Sim, de mim mesmo...
Mas, também NÃO desisti (e nunca isso vai acontecer) de SEGUIR pelo caminho 'CERTO'.

O caminho certo é aquele que VOCÊ quer, sem mentiras (principalmente pra você mesmo), tendo a SUA VERDADEIRA vida, sem nenhuma máscara pra olhar no espelho, e outra pra ser visto na rua...

Sabe do que eu tenho medo?

Tenho medo do que eu vou querer depois... Também...

Ah! E outra coisa...
Hoje eu amo, e amo muito, mas, tenho que mentir pra poder amar...
E o pior, tenho que mentir pra mim mesmo, sim, pra mim mesmo, porque não posso dizer (ainda) ao mundo quem eu amo...
Ainda...



Santarém-Pará, às 00h42, do dia 11 de agosto de 2009.
Andrew Aramis

O Elogio da Loucura

"... Quem, melhor do que eu pode imitar-me tal qual sou? Só se existe quem pretenda conhecer-me melhor do que eu a mim próprio conheço"

"... Em mim não pode haver fingimento nem dissimulação, e o meu rosto jamais reflete sentimento que não esteja no coração... "

"... Somente a loucura é que consegue refrear o rápido correr da juventude, somente a loucura é que de nós afasta a velhice importuna..."

"... E Cupido, por que é sempre criança? Por quê?
Porque, sempre aloucado e brincalhão, só faz e só diz loucuras..."

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Início...

Hoje se inicia uma nossa 'era' nas vidas de algumas pessoas... Sim, 'eras'...

O início, o início de uma vida sem escolhas profundas...
As escolhas são nossas, sim, mas não são elas que dominam nossos caminhos, infelizmente...
Por mais que o mundo seja assim, do jeito mórbido de se sentir, de maus olhares para uma só direção, e de maus pensamentos para uma só geração...
E pergunto: O que fazem? Onde estão? O que aprendem? O que sabem? Que palavras dizem? De onde vieram? Por que se comportam assim?
Ah, são tantas as perguntas...
Esquecemo-nos, jamais, de tudo isso, do lado de lá do mundo, o lado verdadeiro, o lado mais profundo da alma de cada um, o lado da verdadeira história, da verdadeira verdade mentirosa...

Enquanto isso, nós ficamos aqui, de máscaras brancas, num mundo de estrelas, sorrisos, brilhos e mais brilhos, alegrias e amores noturno, tudo cheio de muito glamour... Sempre!
E, nossas lágrimas, cairão por baixo dos panos, como fazem e sempre faram, sem deixar que nossa mascara caia, sem deixar que nossa maquiagem fique borrada...

Então, meu pequenos seres 'pensantes', vamos vivendo, pois, se você quiser deixar que a vida te leve o tempo todo, então fique em casa, sem nada, sem pensamentos, sentimentos, sem lembranças, sem saudades...



É, hoje é dia 03 de agosto de 2009... Sim, o ano está acabando meus queridos!!

Até mais!