sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Enquanto penso, que penso em você...

No recinto, um momento, uma imagem...
Um pouco de tudo que há na saudade,
Um pouco de tudo que há no tempo,
Um pouco de tudo que há, dentro de mim...

E nessa musicalidade, nós seguimos...
Os pensamentos se encontram no vento,
Os olhares, no encontro perdido,
E meu coração se alegra, e se perde nos teus olhos...

Queria estar do teu lado,
Segurando na tua mão, sentindo você...
Apesar de sentir que sempre estou do teu lado,
Ainda sim, sinto uma necessidade ter presente o seu calor...

Inspira-me a dizer coisas que eu tenho medo...
As palavras machucam,
O dizer que ‘te amo’ é tão forte quanto o tempo,
E, isso enfraquece o coração... Apesar de fortalecer o espírito...

Vejo nos sorrisos que a beleza do mundo está neles,
E, quando estas do meu lado, sorrindo,
Vejo que não só a beleza do mundo esta no seu sorriso,
Mas a perfeição de um lindo por do sol, regado de poesias...



(Santarém-Pará, 25 de setembro de 2009)
Andrew Aramis de Castro Rodrigues

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ouvindo você cantar!!! Grita, grita, grita, gritaaaaaaa... Pulaaaaaaaaaa!!

Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e texto teu sexo com ar de professor...
Pode seguir a tua estrela o teu brinquedo de estar...
Quem tem um sonho não cansa,
Beth balança por favor, me avise quando for embora...
Disparo contra o sol, sou forte sou por acaso,
minha metralhadora cheia de mágoas, eu sou um cara...
O tempo não para, eu vejo o futuro repetindo o passado,
eu vejo o museu de grandes novidades, o tempo não para...
Eu não tenho dada pra comemorar, às vezes os meus dias são de bar em bar...
Dias sim, dias não eu vou sobrevivendo sem nenhum arranhão, da caridade de quem me detesta, a tua piscina esta cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos, o tempo não para, não, não para...
Todo dia em sonha e me convence que o céu faz tudo ficar infinito,
E a solidão é pretensão de quem fica, escondido fazendo fita...
Meu partido, é um coração partido, e as ilusões, estão todas perdidas
Os meus sonhos, foram todos vendidos, tão baratos que eu nem acredito,
ah, eu nem acredito...
Meus heróis morreram de overdose, os meus inimigos estão no poder,
Ideologia eu quero uma pra viver...
O meu prazer agora é risco de vida...
Pois aquele garoto que ia mudar o mundo, mudar o mundo,
assiste agora a tudo, em cima do muro, em cima do muro...
Vida louca vida, vida breve, já que eu não posso te levar, quero que você me leve...
Vida louca vida, vida imensa, ninguém vai nos perdoar, nosso crime não compensa...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Aramis

Grito – mas a minha voz não é ouvida.
Corro – mas não chego a lugar algum.
Desço – mas não alcanço as profundezas de uma poesia.
Amo – e caiu a cada manhã, perdido nos pensamentos de minha alma.

Maquiavel

Espero – e a esperança me alimenta dor.
Choro – e o pranto me alimenta o alquebrado coração.
Rio – mas o riso não se aprofunda.
Ardo – e o ardor não se mostra externamente.



sábado, 12 de setembro de 2009

Vai entender...

Escrevo muito sobre saudades e sempre me pergunto o por que disso, mais nem mesmo sei.
É incrível como existe algo dentro de mim que nunca está completo, sempre sentindo falta, saudades de alguém, um lugar, alguma coisa, eu não sei direito. Isso já é coisa de muito tempo, que me acompanha ate hoje e acho que vai me acompanhar sempre.
Eu acho incrível o comportamento das pessoas, principalmente aquelas com as quais eu convivo, eu acho engraçado como e o quanto nós somos diferentes, em quase tudo.
Esses tempos tenho ‘reclamado’ muito sobre não ter o ‘meu espaço’ e não ser ‘independente’ ainda. Sabem, hoje estive pensando o quanto nós reclamamos, de tantas coisas que, se pararmos para pensar, passamos maior parte do nosso tempo reclamando de tudo, ao invés de vivê-las da forma que nos foi dada, no momento.

Por que eu quero voar, se no momento ainda estou construindo a estrada para o meu aeroporto?





Por que eu quero mostrar para as pessoas algo que elas não entendem, se nem mesmo eu busco o entendimento para explicar isso?

Nas minhas cartas quase não falo de amor, não porque eu não goste de escrever cartas de amor, ou por achar que cartas de amor são idiotas, mas porque não é preciso citá-lo, as palavras de uma carta já são gotas de todo um líquido que o amor derrama no ser humano...




Aqueles papéis, que numa manhã, aborrecidos com a vida, jogamos aos ventos, às águas, às vezes levam as nossas melhores palavras e escondem os nossos maiores sentimentos...


É isso, a vida nem sempre é como queremos, e sempre queremos mais do que podemos, sempre, bem mais...


(Santarém-Pará, 10 de setembro de 2009)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ouvindo Sinatra... E deixando Frank...

É mais que uma imagem
Essa beleza oculta,
É mais que o fundo de sonhos
Um mistério, uma sonata...

Pra que saber?
Sigamos cantando, sigamos
Pulando, os sorrisos voando
Vamos, sigamos de mãos dadas...

Ah, e ainda há uma linda rosa
A balançar com a brisa de tua saudade,
O jardim inteiro voa, balançando,
Enquanto você não voltar...

Um brilho, uma luz,
E quando fecho teus olhos,
Pe como se a noite não tivesse
Mais estrelas, ou mesmo a lua...
E quando assim te beijo,
Aí sou eu quem já não está mais nesse mundo...

Há tempo para viver, corra!
Vamos, corra, corra!
Segure a vida com suas duas mãos, com toda sua força,
E deixo o tempo no bolso de trás do jeans,
E senti em cima dele...

O sol está aqui, bem ao meu lado...
Me abrace, dance essa música comigo,
Vamos, mexa-se!
(O sol está aqui, ele é um pouco tímido...)
Vamos, deixe esse horizonte,
Venha nascer no meu coração,
E ‘se pôr’ em minha alma...

Choro quando chega a noite e lembro de ti,
Dançando, dançando, dançando,
O mundo aos nossos pés com mentiras verdadeiras...
Seguíamos numa falsa valsa,
E meu coração enchia-se de brilho...
E quando ao meu ouvido você cantava,
Minha alma era toda sua...

E assim continuemos, vamos...
Seguindo em frente, sempre se cabeça erguida!
Subamos nesse palco,
Façamos nosso show,
Conquistemos nossas palmas...
Não nos preocupemos com muita coisa, não.
Pois, senão aqui, neste palco,
Sempre, em algum lugar, nos mais altos graus de ilusões,
De um porão a um palco,
As luzis da Ribalta sempre estarão acesas para nos receber,
E nossos aplausos sempre prontos para nos saldar, sempre!

(Santarém-Pará, 09 de setembro de 2009)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sem palavras...

O que posso fazer se aqui dentro ainda 'reina um sentir' que enquanto respiro,
doi,
doi...
Se as lembranças de dias perfeitos,
de beijos,
abraços,
canções,
palavras,
momentos,
não param de me torturar a cada manhã...
Saio nas ruas querendo esquecer de tudo,
olho para o chão,
mas vejo que não posso andar de cabeça baixa,
subo,
olho para o céu
e a cada nuvem,
seu rosto vai se formando,
como um rosa se abrindo
ao meio dia...

E todos os dias me pergunto: "Como eu pude deixar isso acontecer?"
E a vida me responde (com ajuda do tempo): "Não somos nós quem escolhemos, é o nosso coração".











AaaaaAaaaaaHhhhhhhhHhhhhhhh,
Que essa porra de 'amor' é foda!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sentindo-me no século que não vi.

"Sentindo-me no século que não vi"

Santarém-Pará , 03 de setembro de 2009. Sentindo-me no século que não vi.



Sabem, vejo-me, às vezes, como Euclides, sim, aquele Euclides da Cunha que mostrou aos quatro cantos do país o verdadeiro lado, a verdadeira ‘história’ do nosso Sertão, e porque não do Norte, nossa raiz... Coisa que até hoje não mudou quase nada...
Pois bem, continuando, às vezes, queria ser como ele, deixar e fazer ‘história’, novo, com uma, duas, três ‘personalidades’ juntas, como Fernando, aquele Pessoa que em cada canto do mundo, tinha um dele mesmo, porque para ele, só um não bastava...
E, o que é engraçado para Fernando, que cada um dele, era tão ‘igual’ como diferente um do outro...
É, e porque não, também, acabar como Euclides, morto pelo amante da mulher...








Enfim...
Ficarei aqui, pra quando voltardes, ter onde chorar...



Escrevendo a Caio Fernando...



Andrew Aramis R. de castro Rodrigues