Segurando uma garrafa de vodka,
Vou caminhando pelas ruas
Na escuridão de minha embriaguez
Vou pedindo piedade
Num blues que canto sem saber o fim...
A cada esquina um gole,
Um bolero, um blues, uma piedade.
Caiu no chão ao tentar imitar uma canção,
Um bêbado a tropeçar num ‘blues latino’,
No blues de Cazuza e Aznar...
Peço piedade a cada pessoa careta
que passa e me despreza,
não peço piedade pra mim,
peço pra eles, por eles,
para sua embriaguez de falsos moralismos e caretices...
Sento na sarjeta,
A garrafa secou,
Olho para o céu e a chuva começa a cair,
Cai uma nova embriaguez.
Adormeço no meu blues latino,
E sonho com a piedade da hipocrisia...
Belém-Pará, dia 13 de março de 2010.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário